Revisitar | Descobrir Guerra Junqueiro


Poesias com imagens – Ermesinde

Seria tarefa árdua exibir aqui todos os trabalhos desenvolvidos pelos alunos da Escola Secundária de Ermesinde, tendo por base Guerra Junqueiro como “Autor do mês”, no passado mês de Janeiro. A esse respeito procurámos já dizer alguma coisa. (Vd. Post 107).

Das dezenas de composições poéticas ali trabalhadas e das muitas ilustrações por elas inspiradas damos apenas uma amostra.

Poesias: “F.” (de Filomena) e “Evolução”, ambas do livro Poesias Dispersas.

Ilustrações: bom, aqui tivemos mesmo que cingir-nos ao que conseguimos digitalizar, sem qualquer outro critério de selecção. Referem-se elas a poesias que vão desde A Morte de D. João (1874), A Musa em Férias (1879), A Velhice do Padre Eterno (1885), Finis Patriae (1890), Os Simples (1892), Pátria (1896), até, como dissemos, Poesias Dispersas (1920). E ficámo-nos pela amostra de apenas alguns trabalhos do “11º L”, cujos criativos foram: Ana Félix, Ana Lourenço, Ana Rita Pinto, André Freitas, Bruna Campos, Bruna Sofia Lino, Cláudia Dias, Daniela Marisa, Francisca Ribeiro, Inês Alves, Nuno Monteiro, Pedro Batista, Ricardo Nunes

Parabéns aos alunos que desenvolveram estes (e outros) trabalhos e aos professores que os estimularam e acompanharam.

HP

F.

Quantos astros tem o céu?

Quantas ondas tem o mar?

Quantos mares no meu peito!…

Quantos céus no teu olhar!

                               (Guerra Junqueiro)

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Evolução

Arde o corpo do Sol, brotam feixes de luz:

O que é a luz?

Sol que morreu.

 […] 

Morreu a luz, pulverizando a fraga; / Morreu a poeira, alimentando a seara;/ Morreu a seara, que gerou o trigo;

Morreu o trigo, que deu vida à carne; / Morreu a carne, que nutriu desejo; /Morreu desejo, que se fez pecado;

Morreu pecado, que floriu em dor;/ Morreu a dor, para nascer o Amor!

 E só o Amor na vida sepulcral / É infinito e é imortal!

                               (Guerra Junqueiro)